Tudo fica mais intrigante e divertido adicionando um “Será” no meio da história.
O vídeo, por si só, é uma hipótese: seria assim a embalagem do iPod, se o produto fosse da Microsoft? Apesar do video ser um pouco velho a mensagem é cada vez mais atual e se torna mais forte a cada produto lançado pela Apple.
Será que agora – finalmente! – aquela velha história de que “menos é mais” está saindo do mundo dos chavões para se tornar realidade?
Já ouvi muita gente falar que quando uma marca consegue ser parte da cultura popular de um povo significa que alcançou seu ponto máximo!
E fica a pergunta: será que é verdade?
Aqui temos um grande – e recente – exemplo disso. O antológico filme de lançamento da Apple sendo lembrado na campanha dos candidatos Barack Obama e Hilary Clinton para as eleições internas do partido democrata americano que vai decidir seu representante nas eleições nacionais.
Sr. Barack Obama atacando Sra. Hilary Clinton
E vice-versa!
A referência…
Pra inaugurar a era dos vídeos desse blog nada mais justo que postar algo incrível.
Essa obra nada mais é que hipóteses em linguagem ralacionista/matemática. Hipóteses tão boas que fiz questão de não botar um “Será…?” neste post.
O vídeo Le Grand Content, indicado no Indexed, mostra um belo ponto de vista sobre as coisas que nos cercam, nossos sentimentos e sobre a vida.
Dá raiva de quem fez.
O conceito de prazer prolongado está cada vez mais na moda. Entende-se por prazer prolongado todos os recursos que permite algo ou alguem deleitar-se de delícias por mais tempo.
O prologamento pode acontecer de duas maneiras: fazendo com que o clímax dure mais ou gerando, cada vez mais cedo, a expectativa do clímax.A primeira maneira é difícil de encontrar, talvez apenas no mundo dos entorpecentes.
A segunda, por outro lado, está cada vez mais comum. É fácil encontrar Ovos de Páscoa no supermercado em Fevereiro, Panetones em Setembro, logo após o Semana da Pátria, edição limitada “Coca-Cola de Natal” em Outubro e carros modelo 2008 vendidos em março de 2007 (!).E isso não acontece só com bens de consumo. A mídia também vive do êxtase da expectativa: vide os carnavalescos dando entrevistas durante o carnaval já dando datas de divulgação do samba enredo do ano seguinte.
Será isso um bom recurso de marketing? Será isso um dos motivadores da ansiedade das pessoas? Pode ser ….
O que caracteriza o popular na internet? Qual é o ponto em que a tecnologia deixa de ser trendy pra se tornar do povão?
Uns acham que é quando alguem começa a ganhar dinheiro com ela. Google comprou o Youtube porque sacou que o site se tornou altamente popular.
Outros acham que quando a pornografia entra no jogo, quer dizer que algo se tornou “das massas”.
Será que existem outras evidências? E você? O que acha?
Esse negócio de tendência é intrigante (pra nao falar chato). Quanto mais você lê, mais dúvidas aparecem.
Será que pode acontecer de uma tendência surgir de uma forma estímulada? Ou seja, não surgir por um movimento expontâneo da sociedade mas surgir por incentivo de alguma coisa?Será que a explosão do Grafite pode ser um exemplo disso?
O Grafite é cada vez mais incentivado pelas prefeituras e orgãos sociais pois é uma maneira de tirar os jovens da periferia da rua, incluí-los na sociedade para que se diminua a criminalidade. Quanto mais crime ou problemas sociais mais incentivo ao Grafite e mais muros e viadutos pintados aparecem.Será que um dia teremos tantos Grafites nas paredes de São Paulo que a linguagem, as cores, o estilo dessa arte cairão no gosto da população e a se tornarão moda? Se isso acontecer (se é que já não acontece) vai ser cada vez mais comum ver a linguagem do Grafite em lugares cool da cidade, em peças de moda, nas decorações das casas e etc.
Será?
Acho que cada vez mais o termo “amador” está sendo valorizado. Cada vez mais as pessoas consideradas “amadoras” estão no topo das tendências e com grande espaço na mídia.
Um exemplo disso é o aparecimento de vários sites da internet direcionados aos amadores desse mundão: sotckphoto, innocentive, ohmynews e até o famoso wikipedia. Esses sites baseiam-se em conteúdo gerado por pessoas comuns e em serviços vendidos por pessoas comuns.Outro exemplo disso é uma temporada do Aprendiz, versão americana, que colocou pessoas graduadas contra pessoa “amadoras”, que não se formaram, para concorrer a uma vaga de emprego.
Será que os “amadores” estão deixando de ser encarados como pessoas sem grande conhecimento, de segundo escalão, para ser siônimos de pessoas descoladas do “sistema”, criativas e empreendedoras?
Tomara que sim. E viva aos amadores!
Os “Boa praça” vão reinar. Será?
Acho que sim. Todo mundo já sabe que quem tem contatos, vai longe. Vivemos isso todo dia: “tem alguem pra indicar para essa vaga?”, “você conhece alguem que pode ajudar nisso”.Mas agora parece que os benefícios de quem tem networking vai além do “abrir portas”.
Cada vez mais pessoas influenciadoras, com muitos amigos no Orkut e com Blogs e Fotologs altamente visitados são alvos de campanhas de marketing viral. Veja só a ação da Melissa, que chamou as “top fotologgers” do Brasil para trabalharem no stand da marca no SP Fashion Week, estreitar relacionamento com as meninas para que elas influenciem seus círculos sociais para consumir a marca.Outros exemplos são sites que se beneficiam dos netwokings virtuais das pessoas para vender produtos via internet, como por exemplo o Favorite Thingz e o My Pick List.
Se isso for realmente uma tendência, acho bom todo mundo começar a ser mais simpático.
Será...? 